A 200 metros de altitude acima do nível do mar, onde São Jorge termina, onde se pode observar, o Farol e os ilhéus dos Rosais. Uma reserva natural que se estende ao longo das falésias da costa e é formada por duas zonas distintas.
A Ponta dos Rosais constitui o extremo noroeste da ilha de São Jorge, segundo altas e declivosas falésias costeiras, com cerca de 260 metros de altura, e alguns ilhéus. Esta imponente ponta rochosa prolonga-se para noroeste, na zona marinha adjacente, sob a forma de uma cordilheira vulcânica submarina. É uma paisagem singular, onde a erosão marinha põe em evidência nas arribas a sequência estratigráfica e a estrutura interna deste sector da ilha, incluindo: escoadas lávicas basálticas, cones vulcânicos, diversos filões, uma chaminé vulcânica e afloramentos de escórias com diversas granulometrias e tonalidades, desde negras a avermelhadas, constituindo testemunhos do vulcanismo fissural basáltico que formou a ilha. No topo da arriba, o Farol dos Rosais (muito afetado pelo sismo de 1 de janeiro de 1980 e atualmentedesativado) e, para sudeste, vários cones de formas suavizadas e crateras mal definidas (como o Monte Trigo) são marcas emblemáticas desta paisagem jorgense. A Ponta dos Rosais é um geossítio do Geoparque Açores, com relevância regional e interesse e uso científico e geoturístico.
